segunda-feira, janeiro 06, 2014
SP-BA-BR
Fui buscar nos bons ares de Buenos Aires um amor porteño disfarçado de Planalto Central. Aquele amor impossível, compreendido pela corrupção incorruptível e nascido nas terras do colarinho branco, de um Genuíno chapéu Carlos Gardel. Um verdadeiro tango verde-amarelo derretido, escorrendo entre meus dedos e teus anéis, sabor dulce-de-leche granizado.
Embaixo daquele sol escaldante, borbulhava o caldeirão de Mafalda em fórmulas mágicas, receitas antigas da atração. Meu triângulo não era mineiro. Ele ligava o São Paulo desvairado a mi Buenos Aires querida e esta, já conectada à misteriosa cidade-obra Niemeyer.
A revolução dos dedos mágicos que giraram, giraram tanto que o 13 virou 14 e ali ficou esperando, aguardando, desejando. Pousou na memória, decolou na história. Acendeu a tocha olímpica que agora percorrerá milhares de quilômetros com destino à disputa dos jogos que bate tum-tum contra tum-tum, disputa acirrada e sem limites, onde se ganha-ganha e só perde quem quiser perder.
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