domingo, julho 17, 2011

Pudera eu...

Pudera eu ter teus olhos ao encontro dos meus em tardes caídas pelo sol de fogo queimando o mar aberto em sonhos incertos que agora mesmo vivi.
Pudera eu escapar deste mundo e pular nas nuvens que teu pensamento forma as formas no céu e que aponta o dedo virando as inúmeras páginas de teu feliz contento contemplando o presente de tua luz divina dividida em infinitos pedaços preenchendo o meu desfocado olhar.
Pudera eu correr em teus campos, ensaiar os teus cantos e de entrelaçadas mãos girarmos no ar e rolarmos no chão, os sorrisos se fundem no toque dos lábios chamando a paixão.
Leão, Leãozinho que ruge baixinho acanhado do fato de ter um ursinho correndo a teu lado, a pé ou a nado, ursinho querido, querido pimpão.
No fim são palavras caídas de mim, sujando de tinta o inocente papel que agora delata o quanto te gosto e te quero um dia que jogue tuas tranças minha Rapunzel.

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