Te amar seria...
O amor não tem esconderijo, não escolhe formas nem pessoas, não se intimida em se mostrar presente, sempre vem arrebatando qualquer outro sentimento fazendo-os parecer tão insignificantes perto da grandeza do que é sentir algo por alguém. Te dá forças além de suas extremidades, coragem para ser o mais tolo dos homens, desejos para serem intensamente compartilhados e vividos. Ele passa a habitar a maioria de seus pensamentos, passa a tomar conta de muitos de seus gestos, a controlar a sua vida de forma tão inesperada, e mesmo a falta de um certo controle em seus próprios atos te deixa tão...vivo! Seria como ser livre ao prender-se em devaneios apaixonados, em sonhos oriundos dos desejos mais profundos da alma doente esperando a cura por um único beijo apaixonado, aquele breve momento que te leva à realidade dos bem-aventurados onde apenas o toque e uma leve troca de fluidos faz-se um terremoto interno e um oceano de incertezas e dúvidas que ali se concretizam na única certeza de estar apaixonado e de ter o amor como parente mais próximo e confiável, uma súbita amnésia dos problemas da vida e infinita e intensa jovialidade de um breve porém eterno momento encrustado na sagrada pedra com letras de sangue apaixonado derramado por nossos corações machucados ao tentar um só se tornar.
sábado, janeiro 17, 2004
quinta-feira, janeiro 08, 2004
Debaixo dos Caracóis de Teus Cabelos...
De tempos em tempos o Redentor me recebe de braços abertos na cidade maravilhosa e sempre deixa suas marcas na saudade e no apego que parece insistir numa ressaca que puxa em todas as direções trazendo-me de volta a seu encontro caloroso.
Mais que uma cidade, que uma paisagem de céu azul e águas verdes, maior que imensas rochas e mais alto que os braços de seus abraços encontrei alguém à altura de meus sonhos mais belos, doces e únicos; mais fofos que as mais altas nuvens de algodão que acredito estar nos céus, prontas para abrigar nosso encontro sob o luar de verão. Um toque de mão, um outro de olhar. O riso no riso sentindo te amar mexendo nos cachos de lindos cabelos opondo-se à pele de tão lisa face de alva brancura, reflexo angelical, tão lindo, tão pouco quando vejo por dentro e descubro a doçura que amarga o mel, real formosura celeste moldura que enquadra minha vista aos olhos fechados abertos apenas a tua presença, tremenda tormenta que abala meu ser só de pensar em estar nos seus braços, abraços de braços de toque de luar como o Cristo que é visto de qualquer lugar bastando pra cima lançar um olhar te vejo de cima, debaixo, de dentro, de olhos abertos e contra o vento e mesmo fechados consigo te ver alguém no infinito, não posso esquecer.
De tempos em tempos o Redentor me recebe de braços abertos na cidade maravilhosa e sempre deixa suas marcas na saudade e no apego que parece insistir numa ressaca que puxa em todas as direções trazendo-me de volta a seu encontro caloroso.
Mais que uma cidade, que uma paisagem de céu azul e águas verdes, maior que imensas rochas e mais alto que os braços de seus abraços encontrei alguém à altura de meus sonhos mais belos, doces e únicos; mais fofos que as mais altas nuvens de algodão que acredito estar nos céus, prontas para abrigar nosso encontro sob o luar de verão. Um toque de mão, um outro de olhar. O riso no riso sentindo te amar mexendo nos cachos de lindos cabelos opondo-se à pele de tão lisa face de alva brancura, reflexo angelical, tão lindo, tão pouco quando vejo por dentro e descubro a doçura que amarga o mel, real formosura celeste moldura que enquadra minha vista aos olhos fechados abertos apenas a tua presença, tremenda tormenta que abala meu ser só de pensar em estar nos seus braços, abraços de braços de toque de luar como o Cristo que é visto de qualquer lugar bastando pra cima lançar um olhar te vejo de cima, debaixo, de dentro, de olhos abertos e contra o vento e mesmo fechados consigo te ver alguém no infinito, não posso esquecer.
Assinar:
Postagens (Atom)