Será realmente a música uma língua universal? Melhor que qualquer droga ou estimulante, a música nos eleva a um plano trascedental. Ela nos dá ritmo, nos faz mexer e sem perceber estamos batucando com o pé oou os dedos ou fazendo barulhos esquisitos que só percebemos quando as pessoas que estão a sua volta começam reparar. Acham que eu ligo? Nenhum pouco. Se alguém liga para o que os outros acham de você ou de sua conduta, problema exclusivamente deles. Dite você mesmo o ritmo de sua vida. É só seguir a melodia, não é tão difícil assim. Vez ou outra, se tranque em seu quarto, apague as luzes, ligue um som alto o bastante pra você não escutar nada além do recinto em que você se encontra. Feche os seus olhos e deixe o ritmo tomar conta de você. Para a imaginação correr solta, escute músicas sem letras ou cantada em alguma língua que você não entenda. Tente captar apenas a essência da melodia e deixe fluir por todo seu corpo. Não se prenda! deixe o seu corpo responder por você, não pense nele. Guarde todo o seu pensamento para ir a um lugar só teu, onde você encontra o quê e quem bem entender.
Muitas pessoas já me disseram que eu sou alguém musical. A música sempre foi e sempre será minha melhor terapia em tudo na minha vida, comparável apenas talvez à uma atuação enquanto encarno algum personagem. Mesmo assim acabo utilizando métodos musicais para vivenciar melhor meus personagens e suas respectivas falas. A música enche nosso espírito, nos torna invencíveis e cheios de vontade para por em prática novas idéias e anseios. Assim escrevo esse post ao som de Flaming Lips ("Nobody Told me"), Morphine ("Cure for Pain") e muitas outras coisas legais. Já estou agilizando um novo Top10. E ah!...Obrigado pelas visitas pessoal e pelos recadinhos!
Bjos e abraços,
César Champ.
